O piso flutuante consiste naquele que não necessita de argamassa para instalação e vai diretamente sobre o contrapiso ou outros tipos de piso. Eles podem ser desmontados e montados em locais diferentes, o que o torna uma ótima opção para locais alugados e para usos temporários. Suas vantagens são a execução rápida e limpa em relação a outros, como o porcelanato.

Neste post vamos mostrar os seus dois principais tipos, com as indicações, vantagens e desvantagens de cada um, além das dicas de aplicação.

Laminado x Vinílico

Os dois tipos de piso flutuante disponíveis no mercado são os laminados e os vinílicos. Vamos falar um pouco sobre as propriedades de cada um deles e compará-los entre si e com outros materiais.

Material de fabricação

O piso laminado é uma placa rígida que possui de 7 mm a 8 mm de espessura, composta por derivados da madeira compensados. Uma vantagem desse material é que a grande maioria dos fornecedores o produzem com material 100% reciclável e com madeira de reflorestamento certificada, o que o torna um material sustentável.

Já o vinílico é um piso sintético emborrachado, feito com borracha de PVC e fibra de vidro, o que faz com que a sua placa, que possui de 2 mm a 5 mm, seja flexível. Uma vantagem desse material é que ele é antialérgico, pois não permite a proliferação de microrganismos. Assim, é muito comum em hospitais.

Custo

Quando vai se comprar um porcelanato, o custo final inclui, além do preço da peça, os custos da mão de obra, da argamassa e do rejunte. Então, no caso dos pisos flutuantes, a maioria das empresas oferecem o serviço de instalação já embutido no preço da peça.

Atualmente o preço da peça de laminado, sem instalação, gira em torno de R$ 45, e R$ 90 o vinílico. Lembramos que esse valor possui variáveis como: especificidades da região e a existência de diferentes fabricantes com peças de qualidade diversas.

Além disso, o custo da mão de obra para a instalação também é muito variável, principalmente se considerarmos que ela tem que ser qualificada para realizar esse tipo de instalação. Entretanto, de modo geral, o piso tem um valor final mais barato que os porcelanatos.

Aparência

O padrão mais popular de piso flutuante é o com textura de madeira. O vinílico apresenta outras opções como o colorido, largamente utilizado em hospitais, que imita cimento queimado e até com estampa de ladrilho hidráulico.

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Relação com a umidade

Por ser um material sintético feito com borracha, o piso vinílico é resistente ao contato com a água. Então, você pode usar em áreas molhadas, mas não deve colocar o material submerso em água.

Dessa forma, a principal desvantagem do piso laminado é justamente a sua pouca resistência a umidade. Por ser feito de um compensado de madeira, em contato com a água ou com a umidade o material incha e as placas se separam.

Para a instalação em locais térreos, sujeitos a umidade vinda do solo, deve-se utilizar uma manta impermeável que impeça que esse contato direto estrague as peças.

Conforto acústico

Quanto ao conforto acústico, ambos materiais são absorventes e contribuem para a melhoria acústica dos ambientes, além de diminuírem o tempo de reverberação. Quando instalados em pisos de prédios, recomenda-se que seja colocada uma manta de isolamento acústico para que o som de um apartamento não passe para o outro.

Na dinâmica interna da unidade habitacional, o piso vinílico é mais silencioso, o laminado gera som interno, o chamado “toc toc” com o caminhar de pessoas.

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Conforto térmico

Tanto o piso laminado quanto o vinílico são pisos quentes. Pois eles preservam as propriedades térmicas de manutenção do calor da borracha e da madeira. Assim, faz com que sejam uma alternativa recomendada para locais de clima frio, nos quais não se deseja um piso frio como o porcelanato, por exemplo.

Durabilidade

Os principais fabricantes de piso flutuante dão garantia do seu produto por 10 anos. Mas para se ter essa durabilidade é fundamental que se tome todos os cuidados necessários. Como a instalação em superfícies planas e lisas e evitar a limpeza com água e/ou com produtos abrasivos.

Dicas de instalação

Nivelamento do piso

O primeiro grande cuidado na hora da instalação é que a superfície deve estar plana e lisa. Ao assentar outros tipos de piso, a argamassa acaba neutralizando essas imperfeições. Porém, no caso do piso flutuante, essa preparação é fundamental.

Por ser flexível, a preparação do piso vinílico é ainda mais essencial, pois ele acaba mostrando todas as imperfeições da superfície. Como por exemplo as juntas rebaixadas do piso cerâmico quando aplicada sobre esse. Por serem rígidas, as placas de piso laminado cobrem um desnivelamento de até 3 mm.

Em alguns casos, utiliza-se uma nata de cimento para fazer a regularização. Portanto, nessas situações, não se pode esquecer de incluí-la no cálculo do preço final.

Mantas

Após a adequada preparação da superfície que receberá o piso flutuante é importante que se coloque as mantas. A manta acústica é fundamental para contribuir com o isolamento entre os apartamentos, mas mesmo em residências térreas ela contribui na acústica interna, diminuindo o “toc toc” do laminado.

A manta impermeabilizante também é uma aliada fundamental para esses pisos em alguns casos. Ela não é necessária entre apartamentos já que não estão próximos de uma fonte de umidade. Mas é essencial em construções térreas que têm contato com o que vem do solo.

Dessa forma, as mantas devem sempre ser instaladas no sentido contrário ao da instalação das réguas, que devem estar no sentido de maior comprimento do cômodo.

Encaixe

A principal característica dos pisos flutuantes, e que dá nome a eles, é a sua forma de instalação.

Predominantemente, ela utiliza o sistema click. As peças possuem de um lado um acabamento fêmea e de outro um macho que se unem formando uma união rígida que quando é feita dá um click.

Em alguns casos, o piso vinílico não possui sistema de encaixe. Por isso, você deve usar cola para fazer a instalação. Inclusive, há opções nas quais as peças são autocolantes.

Então, na hora da instalação, é essencial considerar a dilatação já que o espaço para expansão entre as peças é mínimo. Por isso, nas laterais do cômodo, entre as paredes e o primeiro piso, é necessário deixar um espaço, que durante a execução é ocupado por cunhas de dilatação e posteriormente é escondido pelos rodapés.

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Piso flutuante na sua obra

Quando for utilizar os pisos flutuantes em sua obra é importante lembrar que eles não podem ser lavados e não lidam bem com a areia. Por isso, a sugestão é realizar a instalação ao final da obra, até mesmo depois da instalação dos armários. Assim, essa alteração no cronograma deve ser incluída no seu cronograma.

Agora você já sabe todas as características, vantagens e desvantagens do piso flutuante. Com uma aplicação que promete menos bagunça e mão de obra na sua reforma, é uma opção a se pensar, não é mesmo?


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