A privatização de aeroportos é uma realidade e tendência no sistema aeroviário brasileiro. O governo vem nos últimos anos concedendo aeroportos para a iniciativa privada e pretende manter esse rumo. 

E os trabalhadores do setor aéreo, como devem encarar esta mudança? A forma de trabalhar irá mudar? O que o setor privado exige? Como o profissional deve se preparar? 

Vamos explicar um pouco mais sobre isso, a seguir. 

Brasil investiu bilhões em infraestrutura aeroportuária 

Quem deseja se preparar para o atual mercado de aviação pode ficar empolgado, já que o governo federal investirá quase R$ 1 bilhão em equipamentos de navegação aérea, reforma e construção de novos aeroportos, nas cinco regiões do país. 

A meta é expandir a aviação regional e chegar a 2025 com 200 cidades oferecendo voos regulares. 

Em abril de 2021 foi realizado o leilão de 22 aeroportos, outro importante passo para a recuperação do mercado aéreo. Os leilões renderam arrecadação de R$ 3,3 bilhões e garantiram a administração dos aeroportos pela iniciativa privada por 30 anos. 

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As empresas vencedoras se comprometeram a investir R$ 6,1 bilhões no período. A partir do quinto ano de contrato, elas pagarão também ao governo um percentual da renda obtida com os terminais. 

Com este leilão, o número de aeroportos administrados por empresas privadas sobe para 44, e a fatia do tráfego aéreo nacional em terminais concedidos deve ir a 78%. 

O ministros da Infraestrutura, Tarcísio Freitas estima que estes leilões atrairão um total R$ 10 bilhões de investimentos privados e podem gerar 200 mil empregos diretos e indiretos. 

Qual o impacto da privatização de aeroportos para quem trabalha no setor? 

Quem trabalha no setor aéreo deverá sentir o impacto da privatização na forma como é realizada a gestão destes aeroportos entregues à iniciativa privada. 

Aqueles que ainda não ingressaram na área podem começar a se preparar desde já para estarem cientes e acostumados com os novos processos. 

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Mais eficiência e corte de gastos 

Com a saída da gestão pública, a tendência é que sejam feitos cortes de gastos para aumentar a eficiência e lucratividade destes aeroportos. 

Estes cortes vão desde itens desperdiçados, como papeis e materiais de escritório, até pessoas em funções pouco relevantes ou com baixa produtividade. 

Por isso, é importante que o profissional se prepare para não sentir este impacto da privatização, principalmente, mostrando eficácia no seu serviço prestado, proatividade e colaborando também para garantir mais eficiência e economia para a empresa. 

O profissional que trabalha em um aeroporto privatizado deve entender a dinâmica do mercado e das empresas privadas, focando seus esforços em tornar o serviço cada vez mais qualificado e lucrativo. 

Necessidade de mão-de-obra qualificada 

Como as empresas privadas buscam mais eficiência e lucratividade, é natural que busquem também os profissionais mais qualificados para garantir isso. 

Portanto, um impacto da privatização de aeroportos será a necessidade cada vez maior de mão-de-obra qualificada, para os mais diversos cargos dentro de um aeroporto. 

Será necessária uma qualificação contínua. O profissional não pode se acomodar após completar um curso ou conseguir uma formação superior, principalmente porque o setor aéreo é muito dinâmico e se renova a cada dia.

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Por isso, para trabalhar em aeroportos privatizados é importante que o profissional esteja sempre buscando novas capacitação, tanto nas áreas técnicas, referentes ao exercício direto de sua função, quanto em áreas humanas, gerenciais e de inteligência emocional, que o ajude a desenvolver soft skills. 

Aliás, talvez seja neste ponto que o profissional do setor aéreo pode focar ainda mais suas atenções, visto que hoje o acesso e o treinamento da parte técnica é mais facilitado. 

No entanto, a parte humana, a inteligência emocional e as soft skills são mais complicadas de serem “ensinadas”. 

Profissionais que conseguirem desenvolver estas habilidades não sentirão negativamente o impacto da privatização de aeroportos.


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