O controle de frota é uma função complexa que envolve uma série de variáveis, como manutenções, combustível, rotas, multas, condutores e disponibilidade dos veículos, entre muitas outras.

Pode parecer difícil, mas com algumas dicas é possível trazer mais praticidade para esse controle e melhorar a eficiência logística de uma empresa.

Sendo assim, separamos 7 dicas para um controle de frota eficiente. Acompanhe!

1. Controle o gasto com combustível

O combustível é um dos custos mais altos quando o assunto é transporte. Para controlá-lo, é preciso considerar variações como tamanho da carga, condições do tráfego, estilo de condução e valores praticados pelo mercado sobre o álcool, gasolina ou diesel.

O acompanhamento deve ser feito sobre o quanto o meio de transporte consegue percorrer a cada litro de combustível – e o quanto gasta nessa tarefa. À análise desse insumo se dá o nome de Custo por Quilômetro, ou CPK.

A utilização de sistemas específicos pode ajudar a extrair esses dados com facilidade e assertividade, conforme veremos adiante. 

2. Implemente uma tecnologia

É quase impossível manter todos os processos inerentes ao controle de frota somente com anotações e planilhas generalistas. O acompanhamento, a padronização e a integração de processos é de extrema importância, o que é impossível quando o monitoramento é feito na caderneta.

Entre as tarefas que a automação pode otimizar estão:

  • Monitoramento da carga;
  • Rastreamento de veículo;
  • Previsão de chegada;
  • Controle de armazém (para que transporte e logística estejam integrados);
  • Gestão de gastos;
  • Acompanhamento da manutenção;
  • Abertura e fechamento de Ordem de Serviço (OS).

3. Melhore a gestão de custos

Isso envolve os custos fixos e variáveis. Os primeiros estão relacionados às despesas que dependem da demanda e do trajeto, podendo aumentar ou diminuir, como manutenções, peças repositórias, pedágios, pneus, etc. Já os custos fixos são aqueles que permanecem os mesmos, mês a mês, como seguro, licenciamento, impostos, entre outros.

Primeiramente, considere como um custo fixo o gasto com infraestrutura. Muitas vezes, os gestores não mantêm os gastos com móveis e materiais de escritório nesse centro de custo, mas eles fazem parte dessa categoria.

O valor do licenciamento varia de um estado para outro, e se trata de um gasto anual para todos os veículos que compõem a frota. Logo, é preciso ser planejado com antecedência para que as entregas não sejam deixadas para a última hora ou esquecidas, o que pode gerar multas.

O IPVA, por sua vez, corresponde a aproximadamente 4% do valor de cada veículo. Faça os cálculos prevendo esse custo e o DPVAT quando planejar o aumento da frota e aquisição de novos veículos. Custos a longo prazo são importantes para um bom controle de frota.

O mesmo acontece com o valor do seguro, que pode ser de cerca de 5% do valor do veículo. Também deve-se considerar a depreciação do veículo no seu controle de frota, isto é, a perda de valor de mercado por ano, que todo veículo sofre.

Leia também: Entenda como investir em tecnologia logística pode te ajudar a reduzir os custos da sua empresa

4. Faça a averição dos pneus

Quando bem cuidado, o pneu pode durar mais do que se espera sem perder o desempenho e segurança. Isso requer um bom planejamento de rodízio de pneus da frota, bem como a correta gestão deste material.

Acompanhe de perto os prazos de aferição de sulcos e calibragem de todos os pneus. Nesse acompanhamento constante, observe o desgaste e crie relatórios de desempenho para cada um deles. 

5. Otimize a manutenção

A manutenção dos veículos em sua empresa é preventiva, preditiva ou corretiva? Se você não faz algum desses tipos de manutenção, ou ainda não sabe qual delas é a que você aplica na sua empresa, é hora de conhecê-las e investir nos benefícios que, especialmente, as manutenções preventiva e preditiva têm a oferecer.

Lembre-se: as três possuem funções importantes para a rotina de controle de frota, a fim de evitar acidentes e prolongar a vida útil de veículos e peças. Programe a rotina para trocas de óleo e fluidos, bem como preveja avarias e prepare-se para manutenções, de forma que o veículo não fique muito tempo parado aguardando peças, por exemplo.

Leia mais: Descubra como a manutenção de veículos pode manter a competitividade de sua frota

6. Faça a capacitação dos motoristas

Como dissemos, até a forma de conduzir dos motoristas tem influência decisiva para o desgaste do veículo e consumo de pneus e combustível. Por isso, é importante fazer o acompanhamento do desempenho desses profissionais, bem como proporcionar a evolução deles sobre a direção.

Cursos, palestras e guias online podem ser a alternativa certa para disponibilizar conteúdo para quem trabalha viajando e fazendo entregas, pois podem ser acessados em qualquer momento, de qualquer lugar.

Certifique-se de que esses profissionais estejam obedecendo a Lei do Motorista, que prevê o descanso apropriado inerente à profissão que desempenham.

Leia também: Entenda tudo sobre a terceirização de motoristas na área da logística

7. Crie uma política

Estruturar essa gestão e formalizar processos traz benefícios para toda a equipe. Isso porque ela passa a seguir o manual de forma organizada, com foco nos resultados e na utilização consciente de recursos, o que também contribui para uma operação sustentável.

Ter essas diretrizes documentadas auxilia em questões jurídicas e de gestão de pessoal, garantindo ao gestor maior segurança no controle de conduta e apuração de multas e demais problemas que possam surgir ao longo da rotina. 


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