Em um mundo cada vez mais tecnológico, a logística não poderia ficar de fora da modernização. As LogTechs já estão dominando as estradas do Brasil, otimizando processos, aumentando lucros e tornando as entregas mais seguras.

A pandemia de coronavírus não barrou as inovações na área de logística. Segundo o estudo Distrito LogTech Report 2020, realizado pelo Distrito Dataminer, foram mapeadas 2833 startups que atuam no setor de logística no Brasil. Mais da metade foram fundadas há cinco anos. 

Apesar de ainda serem consideradas como uma novidade, as LogTechs vêm chamando a atenção. Somente de janeiro a setembro de 2020, a área atraiu US$ 187,6 milhões em aportes.

Mas o que é uma LogTech? Qual o seu diferencial? Por que elas atraem os olhares dos investidores? Juntos, vamos adentrar o mundo das operações logísticas do futuro e tirar todas as suas dúvidas sobre o segmento. Confira!

O que é uma LogTech?

Por definição, as LogTechs são empresas de tecnologia aplicada ao transporte. Assim como as FinTechs (finanças), FemTechs (para mulheres), LegalTechs (serviços legais), essas startups estão crescendo e mudando o mercado nos segmentos em que atuam.

O transporte de cargas no Brasil é realizado majoritariamente por rodovias, o que faz com que caminhoneiros e transportadoras sejam peças fundamentais para a fluidez do mercado nacional. Apesar disso, o país ainda enfrenta muitos problemas quando o assunto é logística. A infraestrutura da malha viária, a pouca segurança e a falta de mão de obra qualificada são alguns deles.

As Logtechs, portanto, surgiram como um facilitador desse processo, aplicando tecnologias como machine learning e big data, a fim de otimizar o transporte de cargas e a entrega de produtos. Isto é, a coleta de dados e o uso inteligente deles, aliados ao propósito de fazer com que o trânsito de produtos, da sua origem ao destino final, aconteça da forma mais segura, lucrativa e otimizada possível.

Qual é a diferença entre uma LogTech e uma Transportadora Convencional?

A resposta para essa pergunta é simples: os serviços oferecidos por cada uma são diferentes. Em suma, uma transportadora possui, necessariamente, uma frota de caminhões e uma equipe especializada em traçar as melhores rotas, calcular frete etc. O produto que ela oferece ao mercado é o meio para que uma carga seja transportada, da melhor forma possível, do ponto A ao ponto B.

O produto ofertado por uma LogTech, em contrapartida, é uma plataforma que utiliza várias tecnologias para conectar as pontas do setor logístico. Apesar de, no fim das contas, oferecerem o transporte, essas empresas são baseadas no setor de tecnologia.

Essas LogTechs podem ser definidas como um marketplace que conecta cargas a transportadoras e motoristas autônomos. O objetivo não é concorrer com as transportadoras, e sim ser uma ferramenta capaz de otimizar os procedimentos e proporcionar maior lucratividade para todos os participantes do processo de entrega de produtos.

Quais as vantagens uma LogTech pode trazer para o negócio?

Como explicitado acima, as LogTechs utilizam tecnologia aplicada ao mercado de transportes, e esse é justamente o seu diferencial. Por meio de big data, por exemplo, é possível analisar e cruzar informações preciosas, importantes para a tomada de decisões estratégicas.

O sistema de blockchain, que ficou conhecido após o boom das bitcoins, permite a descentralização e o compartilhamento de informações. Dessa forma, fica mais fácil realizar a documentação dos processos que interferem na relação cliente-transportadora-motorista, o que facilita a análise dos gastos, das entregas, da lucratividade etc.

A seguir veja as principais vantagens que você conquistar ao investir nesse modelo inovador:

1. Eficiência

Um dos grandes problemas logísticos do país está relacionado ao fato de que existem muitos caminhões viajando sem carga. Essa ociosidade gera prejuízo para todos os envolvidos, sejam os motoristas, a transportadora ou o cliente que precisa ter o produto carregado. Com a tecnologia que as LogTechs oferecem, é possível tornar o negócio entre as pontas do setor mais lucrativo para todos.

De um lado, caminhoneiros passam 40% do tempo sem carga para transportar. Levam o produto ao destino final e voltam para a cidade de origem sem nenhum carregamento, causando o desgaste do veículo e o uso desnecessário de gasolina e mão de obra. Esse fator afeta, diretamente, o salário desses profissionais.

Por outro lado, transportadoras pagam fretes altos, como consequência dessa ociosidade, e não têm os meios adequados para a elaboração de estratégias que solucionem a questão de forma eficiente. Como solução, as LogTechs oferecem um produto capaz de criar ofertas de frete e conectar de forma inteligente os caminhões às cargas.

2. Rastreabilidade

Atualmente, obter dados de localização como posição do caminhão são comuns graças ao GPS. No entanto, quando pensamos em gestão da logística, é importante mensurar dados como velocidade média de cada percurso, tempo gasto em cada etapa do processo, quanto tempo na viagem o caminhão ficou parado ou em movimento etc.

Assim, é possível identificar outliers e clusters e quais medidas devem ser tomadas para oferecer um serviço ainda mais ágil e eficiente. Além disso, no caso de qualquer problema, toda a informação coletada estará disponível para ser acessada e checada.

3. Segurança

O roubo de cargas vem diminuindo, mas ainda é uma forte realidade no Brasil. Dados levantados pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) apontam que, em 2018, apesar da redução de 15% da incidência de casos com relação ao ano anterior, ainda foram registradas 22.183 ocorrências, somando R$1,47 bilhão em prejuízo.

Algumas dessas LogTechs oferecem aos motoristas, por exemplo, é possível consultar as rotas mais seguras, com menor incidência de assaltos, os melhores pontos de parada etc. Essas ferramentas são muito importantes para garantir a chegada da carga ao destino final e também a integridade física dos colaboradores.

Considerações sobre LogTech e o mercado de logística

A inovação é o caminho para a retomada da economia. As LogTechs e as fornecedoras de tecnologia, como a chegaram para solucionar problemas antigos e propor uma nova maneira de pensar a logística: com inovação e automatização.

O setor de startups de logística está em expansão em todo o Brasil. Em mapeamento realizado pela consultoria GMC Solutions, verificou-se que quase 67% possuem sedes na região Sudeste, 24,4% no Sul e 8,6% no Norte, Nordeste e Centro Oeste juntos.

Elas realizam funções como gestão de transportes, warehouse, logística reversa e gestão de ativos, além de muitas outras, abrangendo diversos pontos da gestão da cadeia de suprimentos.

Em outras palavras, a tecnologia já está disponível e preparada para mudar a logística no Brasil com startups e soluções que vão ao encontro das atuais necessidades das empresas. Ta esperando o que para investir nesse setor e entrar de cabeça na transformação digital da sua empresa?


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