Ser um bom gestor de empresas é um desafio que traz consigo a necessidade de estar sempre em aperfeiçoamento profissional. Por isso, é fundamental manter-se atualizado e reunir o máximo de informações sobre aspectos que fazem a diferença no seu cotidiano.

O estoque é um elemento vital para o sucesso de um negócio. Quando bem gerenciado, ele se harmoniza com a demanda do consumidor final e ajuda a empresa a crescer de maneira saudável e rentável. Conheça aqui no Blog da Russel Serviços os 6 principais tipos de estoque e saiba qual o ideal para o seu negócio.

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O que é um estoque?

O termo é amplamente conhecido no mercado e se refere ao conjunto de matérias-primas para produção e produtos acabados e prontos para serem vendidos ao cliente.

Trata-se de um fator decisivo para a operação de qualquer empresa, já que assegura que o consumidor sempre será atendido. Ou seja, diante da existência de um nível de estoque ideal, o cliente encontrará a mercadoria que procura, na quantidade e na hora certa.

Estoque de antecipação ou sazonal

O estoque sazonal é muito útil em datas comemorativas. No Brasil, ao longo do ano, podemos identificar épocas em que há picos de compras, dos quais vale a pena mencionar:

  • Dia das Mães;
  • Natal;
  • Dia dos Namorados;
  • Carnaval;
  • Dia dos pais;
  • Páscoa.

Para atender a toda essa demanda, a empresa deve se preparar com antecedência e tomar todas as medidas necessárias para não frustrar o cliente. É nesse momento que o estoque sazonal se torna essencial.

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Estoque consignado

O estoque consignado é mantido por terceiros, que podem ser distribuidores ou clientes. Na verdade, estamos lidando com um contrato. Nesse caso, a guarda dos produtos é transferida, mas a propriedade continua sendo da empresa.

Esse modelo tem se mostrado interessante principalmente quando o negócio não dispõe de muito espaço livre, precisa agilizar o processo de distribuição ou deseja ampliar seus canais de vendas. Na prática, o estoque é abastecido por fornecedores que, em geral, são fabricantes, distribuidores ou importadores. Os itens ficam armazenados nesse local e, conforme a demanda do cliente final, são distribuídos.

Todas as responsabilidades e detalhes dessa transação são definidos no contrato firmado entre o consignante (quem cede o espaço) e o consignatário (quem mantém e distribui os produtos), que devem, inclusive, optar por dois modelos:

  • estoque em poder próprio: o fornecedor mantém a estrutura para a venda em consignação pelo revendedor;
  • estoque do fornecedor em posse de terceiros: o fornecedor transfere provisoriamente a guarda dos produtos a um terceiro.

Estoque inativo

Você já percebeu a presença de itens em seu estoque que não tiveram um bom desempenho nas vendas e, por isso, estão parados há algum tempo e se tornaram obsoletos? Essa situação, apesar de não ser produtiva para a empresa, é relativamente comum e configura o chamado estoque inativo.

Como se observa, a questão está intimamente relacionada ao giro de estoque, que mostra o nível de atividade de cada produto: fast mover (alto giro), low mover (baixo giro) e no mover (sem giro). Ou seja, quanto maior é a rotatividade das mercadorias no estoque, menor o número de produtos inativos.

Para determinar que o produto se tornou obsoleto, diversas questões precisam ser analisadas. Em geral, o tipo de mercadoria e o prazo de validade devem ser levados em consideração para que o negócio não sofra prejuízos.

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Estoque máximo

Quando falamos em estoque máximo, é preciso compreender que ele trabalha com a perspectiva da quantidade máxima de produtos que deve existir no estoque em um determinado período.

Vejamos um exemplo: uma empresa que atua no ramo de cosméticos possui um mix de produtos que inclui perfumes, hidratantes corporais e maquiagens. Em relação aos perfumes, foi definido que o estoque máximo do produto A é de 100 unidades em um mês.

Ao atingir esse número, portanto, as compras devem ser suspensas. A entrada desse produto no estoque fica interrompida (exceto por razões sazonais ou inesperadas), pois isso evita que os itens se tornem obsoletos e se transformem em um estoque inativo.

É importante destacar que diversos fatores influenciam na determinação desse estoque máximo, como o espaço físico disponível para armazenamento e a própria disponibilidade orçamentária — além de cálculos realizados por algoritmos de reposição de estoque, em soluções tecnológicas de ressuprimento, baseados nas vendas ao consumidor final.

Estoque mínimo

O estoque mínimo, também conhecido como ponto de ressuprimento, consiste na menor quantidade possível de um produto armazenado.

Esse número é definido com antecedência pelo gestor e leva em consideração a demanda por aquele item, além da existência de datas comemorativas no período. Sua intenção é evitar que o item acabe antes do ressuprimento.

Na prática, uma empresa do segmento de vestuário, por exemplo, pode definir que o estoque mínimo de calças jeans femininas com numeração 40 seja de 50 peças. Com isso, mesmo que ela faça uma compra de 100 unidades — que pode ser o seu estoque máximo —, quando a quantidade dessa mercadoria atingir o ponto de ressuprimento, é importante negociar uma nova compra.

Essa prática leva em consideração que, durante o tempo de negociação e do transporte até a chegada das novas mercadorias, o consumidor não seja prejudicado. Dessa forma, ainda que se demore 15 dias para reabastecer o estoque, os clientes que buscarem o produto o encontrarão.

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Estoque de proteção ou estoque isolador

Alguns gestores confundem o estoque de proteção com o estoque mínimo. Porém, apesar de evitarem o mesmo risco, tratam-se de conceitos distintos.

Esse é um dos modelos de estoque mais utilizados por setores robustos, como o alimentício e o automobilístico. Seu objetivo é proteger as vendas e garantir a disponibilidade dos produtos mesmo em situações pouco favoráveis, como:

  • alta nos preços;
  • greve de fornecedores;
  • greve no setor de transportes;
  • súbita elevação na demanda do mercado.

Caso algum desses problemas surja, o estoque de proteção é utilizado até que o abastecimento retorne ao normal e as novas mercadorias sejam cadastradas. Para isso, alguns itens adicionais são mantidos no estoque.

Perceba que, além do estoque mínimo, existe o estoque isolador. No exemplo das calças femininas, a empresa precisaria se esforçar para manter o mínimo de 50 itens e, ainda, ter alguns itens adicionais para evitar a interrupção das vendas caso algum problema impeça a chegada de uma nova remessa de produtos.

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