A virtualização é uma tecnologia inovadora que vem sendo cada vez mais aproveitada pelas empresas durante as últimas duas décadas. Seus benefícios são bastante expressivos para qualquer tipo de negócio.
A TI tem se desenvolvido em uma incrível velocidade ao longo do tempo, se tornando mais complexa e, infelizmente, menos eficiente. Muitos servidores para administrar, monitorar, otimizar, realizar manutenções… É nesse ponto que a virtualização reverte essa tendência de sobrecarga e abre caminho para a solução.
Com ela, as organizações são capazes de reduzir custos operacionais, implantar recursos computacionais mais rapidamente, e gerenciar projetos com mais facilidade e eficiência, por exemplo. Essas vantagens são possíveis porque a virtualização permite o aproveitamento máximo da capacidade de hardware ao distribuir recursos para diversos usuários e ambientes.
Quer entender melhor como a virtualização funciona, quais são os tipos existentes e todos os benefícios que essa possibilidade pode agregar ao seu negócio? Continue lendo e confira esses tópicos ao longo do texto!
O que é a virtualização?
A virtualização permite simplificar infraestrutura de TI ao otimizar o uso de servidores físicos. Se você conta com vários servidores, destinados a executar diferentes tarefas e aplicações, mas não usa a capacidade total de cada um deles, você está gastando recursos, tempo e esforço em algo que não está sendo totalmente aproveitado.
Agora, imagine que você pudesse reunir as aplicações de três hardwares em um só, atingindo sua capacidade total de uso. Com isso, você pode reutilizar os servidores desocupados ou mesmo descontinuá-los, diminuindo custos com refrigeração e manutenção, por exemplo.
Há muito tempo atrás, as empresas não tinham outra escolha a não ser fazer isso de diversos dispositivos, pois eles só tinham capacidade para executar uma única tarefa ou rodar apenas um software do mesmo fabricante. A virtualização acabou com esse tipo de restrição.
Em outras palavra, o custo para implementação e manutenção de um ambiente de TI acabava sendo muito alto. Conforme a infraestrutura desse setor vai ficando mais e mais complexa, está se tornando inviável manter tanto equipamento com uma capacidade de uso tão pouco aproveitada.
Como a virtualização funciona?
A virtualização é possível devido a softwares conhecidos como hipervisores. Esse programa é o responsável por separar os recursos físicos dos virtuais, podendo ser executado em um sistema operacional comum ou instalado diretamente no hardware.
Geralmente as empresas optam pela virtualização como servidor, utilizando os recursos físicos de maneira otimizada dentro de ambientes virtuais, chamados de máquinas virtuais. Assim, é comum dividir os servidores físicos para o ambiente virtual, onde os usuários também podem interagir e executar operações.
Como qualquer outro arquivo digital, as máquinas digitais também podem ser executadas em computadores diferentes, transferidas conforme a necessidade e funcionando normalmente. A interação com o servidor físico também é constante. Caso o usuário solicite uma ação que requer recursos adicionais do hardware, o hipervisor transmite a solicitação a esse sistema e salva as mudanças em cache.
Quais são os benefícios da virtualização?
Apesar dos desafios de migrar para um ambiente virtualizado (limitações de visibilidade das aplicações, maior risco de falha humana, maior risco de disponibilidade etc.), as empresas estão de olho na virtualização por ser uma estratégia que garante diversos benefícios, tais como:
- Redução do consumo de energia: todas as funções são executadas em apenas uma máquina;
- Aumento da produtividade: as aplicações são atualizadas mais facilmente e a empresa pode investir em modelos de trabalho remoto e BYOD;
- Otimização de gerenciamento: a infraestrutura fica mais centralizada e fica mais fácil gerenciar as máquinas virtuais;
- Migração e adaptação ágil: a gestão integrada e centralizada facilita a reestruturação de processos internos e também a adaptação à transformação digital;
- Otimização do espaço físico: o espaço físico pode ser mais bem aproveitado quando não há tantas máquinas;
- Integração de hardware: o hardware pode ser simulado virtualmente enquanto atende a diversas máquinas ao mesmo tempo, sendo também uma forma mais responsável e sustentável de usar a tecnologia;
- Redução de custos: alocação, aquisição de software e hardware, manutenção, energia, etc;
- Acesso a várias plataformas: ampliação do universo de possibilidades do usuário, que pode testar programas, drivers, ou aplicativos, por exemplo, além de resolver problemas de compatibilidade;
- Segurança: ainda que a base da virtualização seja uma única máquina física, as máquinas virtuais são independentes, o que protege a infraestrutura em caso de quaisquer problemas com alguma delas.
Quais são os tipos de virtualização?
A virtualização é um conceito abrangente e cheio de possibilidades. De fato, existem diferentes aplicações práticas para essa tecnologia. Os gestores podem selecioná-las conforme os objetivos do negócio, seu segmento de atuação e tamanho do empreendimento. São elas:
Virtualização de dados
Nesse modelo, os dados distribuídos em vários locais são agrupados em uma única fonte. Com ele, é possível consultar informações de vários sistemas sem precisar copiar ou replicá-las.
A análise dos dados também fica mais simples e precisa, pois você trabalha com dados recentes e direto da origem.
Virtualização de servidores
Esse tipo de virtualização utiliza uma técnica que executa servidores virtuais para um servidor físico, que permite o compartilhamento de dados e recursos.
Bastante comum na disponibilização de provedores em nuvem, essa opção permite que os múltiplos servidores lógicos ajam de maneira totalmente independente.
Assim, a empresa é capaz de aperfeiçoar a estrutura do ambiente e reduzir espaço para armazenamento, custos e energia, sem qualquer prejuízo à performance ou segurança.
Virtualização de desktop
A virtualização de desktop permite ao usuário acessar o desktop de um dispositivo conectado remotamente ou localmente, dependendo da instância do sistema operacional.
Assim, os administradores podem realizar configurações, verificações de segurança, atualizações, manutenções, tudo de forma simultânea nos desktops virtuais.
Essa técnica torna a infraestrutura mais flexível e produtiva. Isso porque o sistema não roda direto na máquina, utilizando menos recursos e podendo ser acessado em qualquer terminal (notebooks, tablets ou smartphones, por exemplo).
Virtualização de aplicações
A virtualização de aplicações é prática e focada nos programas que os colaboradores da empresa mais utilizam em sua rotina de trabalho. Ou seja, nem sempre é necessário virtualizar um sistema inteiro para que a empresa se torne produtiva.
Aqui, o software roda no servidor, mas pode ser acessado de qualquer máquina. Esse é modelo de Software as a Service (SaaS) ou software como serviço.
Virtualização de rede
A virtualização de rede separa as principais funções desse sistema (como serviços de diretório, compartilhamento de arquivos e configuração de IP) entre as máquinas virtuais.
Muito utilizada no setor de telecomunicações, essa técnica pode combinar diversas redes físicas em uma rede virtual baseada em software ou mesmo dividir uma rede física em redes virtuais separadas e independentes.
Dessa forma, há uma redução de componentes físicos (cabos, roteadores, etc) e um melhor aproveitamento do espaço.
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