A segurança dos colaboradores deve ser uma das principais preocupações dos empreendedores no ramo industrial. É necessário tomar conhecimento das dicas, estratégios, equipamentos, leis, entre outros aspectos para garantir a segurança do trabalho.

Sendo assim, elaboramos este artigo com 5 dicas para garantir a segurança do trabalho na indústria.

Confira!

1. Crie uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é formada por representantes que são indicados pelos empregadores e eleitos pelos trabalhadores. Ela funciona quase que de forma autônoma dentro da empresa, sendo responsável por agir de modo a prevenir acidentes de trabalho através da observação de riscos.

Com o esquema de mandatos, seu principal objetivo é facilitar a comunicação entre empregados e empregador, de modo que haja um acréscimo na segurança. Além disso, sua formação é obrigatória, de acordo com a NR-5.

2. Tenha um programa de saúde ocupacional

Outro elemento obrigatório por lei é a criação de um programa de saúde ocupacional. Instituído pela NR-7, esse programa é relevante porque as doenças decorrentes do trabalho também são consideradas como acidentes.

Se houver acompanhamento profissional e mitigação de condições que podem provocar essas doenças, a saúde dos colaboradores fica favorecida.

Para que ele seja efetivo, é necessário contar com um médico do trabalho para a execução das medidas, que podem ir desde o uso de equipamentos específicos até a realização de exames periódicos.

3. Faça um levantamento de riscos

Essa comissão e esse programa de saúde são importantes, mas não são os únicos elementos para garantir a segurança do trabalho. Estando em uma indústria, é fundamental agir de maneira completamente preventiva — e uma das formas de conseguir isso é fazendo uma análise de risco.

Esse levantamento, que pode ser feito pela CIPA, tem como objetivo principal apontar todos os elementos que podem, eventualmente, resultar em acidentes. Locais elevados sem muita segurança, falta de sinalização, espaço de circulação incorreto e presença de maquinário são alguns pontos de risco.

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Mesmo as menores coisas, como fios desencapados, precisam ser abordadas nesse momento. Isso não significa apontar apenas o que está errado, mas, sim, o que merece atenção especial na execução das tarefas.

4. Elimine ou diminua as ameaças de acordo com o trabalho

A partir do conhecimento de quais são os riscos durante a execução de funções, é fundamental realizar uma mitigação. Em alguns casos, é possível eliminar o risco, mas, em outros, só dá para diminuí-los.

Alguns trabalhos são naturalmente arriscados e, por isso, precisam seguir instruções muito específicas. Assim, é obrigatório seguir a NR correspondente a cada tipo.

As NR-15 e NR-16 mostram, por exemplo, o que deve ser feito em atividades insalubres e perigosas, respectivamente. Isso ajuda a aumentar a segurança, porque evita que as ações sejam executadas sem o devido acompanhamento e sinalização.

Enquanto isso, a NR-21 fala do trabalho a céu aberto. Ela determina, por exemplo, a existência de abrigos contra intempéries, a presença de sanitários e moradias adequadas, se for o caso.

Já a NR-33 trata do desenvolvimento de atividades em áreas confinadas para evitar a entrada de pessoas não autorizadas, assim como o cuidado com a atmosfera do local e a realização de testes contínuos para a total segurança.

Para o trabalho em altura, a norma obrigatória é a NR-35. Ela determina as condições de segurança na execução, além de tratar quais são os pontos impeditivos para que a função aconteça. Em caso de acidentes, estabelece como deve acontecer o resgate.

Há outras normas ligadas ao trabalho portuário, com líquidos inflamáveis, fornos, vasos de pressão e assim por diante. Dependendo da atuação da indústria e de cada setor, é necessário basear-se na correspondente.

5. Estimule o uso de EPIs

Independentemente da função, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é um dos elementos mais importantes para a proteção contra acidentes. Ele é obrigatório, de acordo com a NR-6 e é especialmente útil na indústria, que normalmente possui processos mais pesados.

Alguns exemplos de EPIs incluem os protetores auriculares, óculos de proteção, luvas especiais e capacetes. A obrigatoriedade de cada um depende da atividade e do ambiente. Além disso, é dever do empregador fornecer, gratuitamente, equipamentos adequados e de qualidade e conforto para seus funcionários, assim como estimular o uso correto desses elementos.

6. Cuide bem da sinalização dos ambientes

É bem provável que a sua indústria possua áreas que são menos seguras do que outras. Espaços com uma grande quantidade de máquinas pesadas ou que se relacionam ao uso de produtos químicos e/ou inflamáveis são apenas alguns dos exemplos.

Áreas de risco ou que demandam atenção ou cuidados especiais precisam ser devidamente apontadas, de modo a proteger os colaboradores.

Sem a devida orientação, pessoas não autorizadas e sem o devido treinamento podem chegar ao local, colocando-se em risco. Por isso, a NR-26 estabelece a obrigatoriedade de fazer a sinalização no ambiente de trabalho.

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