Visto que há uma grande quantidade de indicadores financeiros, é muito importante saber escolher o ideal para o seu negócio. Um bom indicador financeiro deve orientar o gestor nos desafios que a empresa está enfrentando naquele momento.

Há balizadores importantes para qualquer tipo de negócio. A empresa usa recursos de terceiros e próprios para investir na operação e, com ela, gerar lucro o suficiente para crescer e remunerar os sócios. As questões pertinentes a essa lógica dizem respeito à: capacidade de gerar lucro, capacidade de gerar caixa e tamanho e tipo de endividamento com terceiros.

Neste post, vamos te mostrar os 3 melhores indicadores financeiros para facilitar o seu trabalho. Boa leitura!

1. Capacidade de gerar lucro

Dentre as várias formas de se medir a capacidade de gerar lucro, pode-se medir a rentabilidade operacional (lucro operacional/receita líquida) ou a margem de contribuição (Receita líquida – Custos e Despesas Variáveis/Receita Líquida).

Cada uma delas medirá um nível diferente. A margem de contribuição ajudará na análise do mix de produtos a ser vendido, mostrando o quanto se ganha ou o que se perde com cada um deles. A margem operacional indica se, no conjunto de tudo o que se vende, deduzidas as despesas, ainda há sobra.

2. Capacidade de gerar caixa

A capacidade de gerar caixa ou liquidez pode ser medida por vários aspectos. A liquidez corrente (Ativo Circulante/Passivo Circulante) mostra se a empresa tem dinheiro para receber o suficiente para fazer frente aos compromissos no curto prazo. É bem genérico, pois considera todos os ativos (caixa, contas a receber e estoques) e todos os passivos (bancos, fornecedores, pessoal e impostos) sem distinção de prazos de cada item.

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Se a empresa tiver um índice menor que 1, convém migrar para indicadores de prazos médios de recebimentos, de estocagem e de pagamentos a fornecedores. Isso ajudará muito nas decisões de como financiar os clientes e como administrar as compras e os estoques.

Outro indicador de liquidez é o tamanho da necessidade de investimento em giro comparado com suas reservas (caixas + aplicações – compromissos com bancos). As vendas a prazo estão comprometendo a gestão? Pode-se dar mais tempo de pagamento para o cliente obtendo prazo com fornecedores e com capital de giro. Assim, mede-se essa necessidade comparando todos os itens a receber no curto prazo com os itens a pagar (exceto bancos). Qualquer alteração nas políticas comerciais e de compras afeta essa proporção e ela deve ser acompanhada.

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3. Tipo de endividamento

O tamanho e o tipo de endividamento dá uma ideia sobre o risco que a empresa está exposta. O endividamento com fornecedores, desde que não seja por atraso, mas por negociação, é um financiamento barato. O endividamento junto à instituições financeiras pelo qual se paga juros, deve ser acompanhado com mais cuidado.

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Nesse caso, deve-se gerar lucro suficiente para devolver o dinheiro tomado emprestado mais o seu custo e os juros. Dentre as várias formas de medir, pode-se dividir o endividamento oneroso por todo o capital da empresa (passivo + patrimônio líquido) para acompanhar o tamanho e; comparar o lucro operacional ou fluxo de caixa operacional com os juros pagos, verificando se a empresa está conseguindo gerar lucro ou caixa para seu pagamento.


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