A operação em porto seco faz toda a diferença nos resultados por tornar cada etapa do despacho aduaneiro menos complexa e com foco em auxiliar as decisões logísticas. Essa opção permite ainda o melhor fluxo dos produtos e traz aos envolvidos na organização dos negócios uma visão estratégica para lidar com os clientes, possuindo uma excelente estrutura e tecnologias avançadas que entregam soluções personalizadas.

Quer saber mais? Vamos tirar as dúvidas sobre o funcionamento do porto seco na operação logística do comércio exterior. Acompanhe!

O que são e como funcionam os portos secos?

A Estação Aduaneira do Interior (EADI), também chamada de porto seco ou Dry Port, é uma área alfandegada que está localizada em uma zona secundária e que é de de uso público. Isso, na prática, significa que a estação está perto de regiões que possuem um volume intenso de cargas a serem comercializadas e fora dos portos principais.

O terminal é interligado por estradas, vias férreas ou áreas e geralmente fica em locais do interior do Brasil. A principal função dos portos secos é otimizar as operações de movimentação, a armazenagem e o trabalho do despachante aduaneiro com o controle estabelecido pela Receita Federal.

Essas operações, por sua vez, funcionam com o objetivo de aliviar o fluxo em áreas muito movimentadas com entradas e saídas de cargas. Entre os principais exemplos estão aeroportos, pontos de fronteiras e portos. Os portos secos armazenam as mercadorias até que elas passem por todas as etapas de desembaraço, importação e exportação, conforme as exigências dos órgãos competentes.

Relação com a logística

O porto seco está diretamente ligado com as operações logísticas. Cada um deles possui uma base da Receita Federal — e isso facilita bastante a vida de quem lida com comércio exterior e precisa reduzir custos, tráfegos e prazos. Dessa forma, a parte burocrática, que costuma ser mais desafiadora, acontece de maneira mais simplificada.

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Tudo isso com a oportunidade de fazer com que as exportações, por exemplo, já cheguem prontas até os portos. No caso das importações, as cargas são recebidas de maneira ainda consolidadas e podem ser despachadas após a nacionalização ou atuar com entreposto aduaneiro.

Modernidade

Essas vantagens nos serviços dos agentes do comércio exterior incluem ainda a tecnologia e a modernidade envolvidas nos portos secos. Afinal de contas, com um mercado cada vez mais concorrido, se torna indispensável encontrar soluções que ajudem a resolver os problemas que podem surgir de última hora ou, simplesmente, agilizar as operações.

As tecnologias envolvidas na logística aduaneira permitem fazer a etiquetagem, separação, preparação e distribuição das mercadorias com foco em integrar melhor os meios de transporte. Essa estrutura diferenciada inclui, especialmente, o fácil acesso às vias importantes, aeroportos e portos. Sem contar que, de maneira geral, os serviços costumam ser mais baratos do que os realizados em portos e aeroportos.

Quais são os principais serviços de um porto seco?

A operação de um porto seco engloba uma grande diversidade de serviços. Todos eles são divididos entre importação e exportação. Vale ressaltar que os portos secos ficam localizados de maneira estratégica, próximos de regiões consumidoras e produtoras. No entanto, eles têm um número de cargas muito menor do que os portos marítimos, por exemplo, e reduzem consideravelmente o tempo de armazenagem.

Veja, a seguir, os principais serviços!

Importação

Durante o processo de importação das mercadorias, os portos secos são fundamentais ao oferecer uma série de serviços. São eles:

  • pesagem de contêiner de veículos;
  • recebimento das mercadorias e bagagens em processo de trânsito aduaneiro;
  • pesagem adequada, conferência e contagem das cargas;
  • expedição das mercadorias chegadas do exterior depois do desembaraço aduaneiro;
  • movimentação e armazenagem de cargas que são retiradas dos contêineres.

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Exportação

O processo de exportação das mercadorias é muito complexo, e, por isso, sempre que a empresa responsável pela operação deve encontrar formas de facilitá-lo e aproveitar para aumentar o número de serviços realizados e se destacar na visão dos clientes, inclusive com o transporte de contêiner. Veja, a seguir, as funções do porto seco na exportação:

  • pesagem de veículos e contêineres;
  • recebimento dos contêineres vazios, que possam ser usados futuramente em cargas;
  • movimentação e armazenamento de cargas que serão colocadas em contêineres;
  • admissão das cargas que serão exportadas depois de concluir o desembaraço aduaneiro.

Quais são as vantagens dos portos secos?

Agora que ficou claro como funciona a operação em um porto seco, vamos falar sobre as vantagens que esse tipo de serviço oferece aos agentes do comércio exterior e às empresas envolvidas nesse complexo negócio. Um dos principais exemplos envolve os exportadores, por meio da redução dos custos de armazenagem.

Isso porque quando a mercadoria é incluída como produto exportado dentro do regime de Depósito Alfandegado Certificado (DAC), os custos de armazenagem são pagos pelo exportador. Além disso, a equipe envolvida pode contar com toda a estrutura oferecida pelo porto seco para agilizar o embarque ou desembarque dos produtos.

Já no caso dos importadores, as vantagens também são muito significativas. Uma das principais é o maior tempo de armazenagem da mercadoria com os custos bem reduzidos. Além disso, também existe a agilidade nos processos e um planejamento alinhado com os gastos de deslocamento. No fim das contas, todo o despacho aduaneiro acontece com os custos reduzidos e com garantia de atender às exigências da fiscalização e dos órgãos envolvidos.

Quais são os portos secos do Brasil?

No total, existem 63 portos aduaneiros em território brasileiro — e todos eles são localizados em pontos estratégicos e administrados por empresas privadas. No entanto, vale ressaltar que o controle das operações aduaneiras é feito pela Receita Federal do Brasil. São 35 unidades, que se dividem entre 14 estados de diversas regiões do Brasil, como Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Além disso, existe uma unidade no Distrito Federal e 27 unidades no Estado de São Paulo, divididas entre os municípios. Entre os principais exemplos estão Guarulhos, São José do Rio Preto, Campinas, Suzano, Santo André, São Paulo, Taubaté e Santos.

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Agora ficou claro o que é e como funciona a operação de um porto seco. O importante, nesse assunto, é identificar diferentes formas de reduzir custos, tornar a sua empresa competitiva e se preparar adequadamente para agilizar as importações e exportações. E com os portos cada vez mais concorridos, o porto seco se transforma em uma excelente opção, que ajuda a cumprir prazos e garantir a segurança das mercadorias.


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