Desmistificando os principais mitos que te contaram sobre a terceirização

Desde a aprovação da terceirização para todas as atividades das empresas no Brasil em 2017, muitas questões tem sido levantadas e discutidas a respeito do impacto dessa regulamentação dentro do mercado de trabalho. Enquanto algumas empresas e setores comemoraram a conquista e já usufruem plenamente dos benefícios gerados por ela, muitos outros se mantém apreensivos a respeito das consequências a longo prazo.

Muitos trabalhadores ainda ficam apreensivos e em dúvida se devem investir no mercado atuando como profissionais em regime terceirizado e seus contrapontos e relação a contratos CLT. Especialmente porque o discurso recorrente é o de que as mudanças concretizadas em 2017 foram um retrocesso para quem depende do emprego.

A seguir, iremos entrar mais a fundo nisso e esclarecer os reais impactos da nova lei e como você deveria analisá-la depois desses quase 5 anos de aprovação. Vamos la!

A necessidade de regulamentação da terceirização

Para entender o contexto por trás da lei aprovada em 2017, é preciso entender que toda lei nasce da observação das práticas sociais e esta mudança nada mais é do que a regulamentação de uma prática que já vinha acontecendo no mercado de qualquer forma.

As empresas têm mudado ao longo das décadas em decorrência da evolução da sociedade, que exige mais dinamismo em todas as suas relações, e obviamente, as trabalhistas não ficariam de fora.

Um exemplo é a prática do home office, super em voga ao longo desses últimos anos. No entanto, se pararmos para analisar, lá em 2017, um quarto dos trabalhadores brasileiros já trabalhava de casa, de acordo com um estudo realizado pelo instituto norte americano de pesquisa Penn Schoen Berland.

Isso já era um indicativo de que as pessoas queriam economizar o tempo do trânsito e ganhar em mais convivência com a família. No fim, a pandemia apenas acelerou esse processo, para se adaptar as limitações que a crise pedir, mas no fim as consequências para o mercado foram as mesmas, só mudou a velocidade com que foram implementadas.

Ao longo de 2021, alguns estudos apontavam que o número de pessoas em trabalho remoto aumentou 10 vezes na América Latina neste período. Por mais que muitos desses voltem ao regime tradicional após o fim da pandemia, é de se esperar que muitas empresas mantenham alguns processos remotos pois estes se mostraram não só eficientes como muitas vezes mais benefícios para as empresas em relação a diminuição de custos com a equipe de trabalhadores.

O mesmo aconteceu com a terceirização quando a nova lei foi aprovada e um dos grandes temores dos trabalhadores é que a nova legislação iria acabar com os direitos trabalhistas, o que se mostrou um mito. Na verdade, ela não alterou em nada a Consolidação das Leis do Trabalho – a CLT.  Os Cargos que necessitam de cumprimento de carga horária continuaram existindo.

Outro equívoco é acreditar que a terceirização diminui os salários dos profissionais. No fim, quem define esse valor é o mercado, e continuou sendo. É a lei de oferta e procura, e a qualidade da entrega de cada profissional manteve-se como ponto central no que diz respeito a média das remunerações.

As conquistas da Nova Lei da Terceirização

A análise inflamada tem cegado a sociedade de enxergar os avanços que a mudança trouxe. Não há lados opostos, estamos juntos no mesmo barco. A terceirização traz segurança jurídica para muitas atividades produtivas que hoje estavam obscuras na informalidade e, com a regulação, puderam crescer e gerar oportunidades para mais pessoas.

Se as empresas crescem, postos de trabalho são gerados e uma cadeia de desenvolvimento se instaura. O contrário também é verdadeiro. Empresas sem incentivos contratam menos, aumenta a mão de obra disponível, e isso leva inclusive à queda dos salários. Depois desses dois anos ainda vemos um cenário onde temos mais de 14 milhões de desempregados no País, que precisam de oportunidade.

Nesse sentido, a terceirização já tem se mostrado uma grande arma para combater esse excedente de mão de obra nesta retomada econômica e os números mostram que ela deve continuar crescendo e impactando ainda mais empresas independente do seu tamanho.

A terceirização está se mostrando um grande aprendizado para os brasileiros que, apesar de ter veia empreendedora, ainda se prendem muito à cultura do limitante do emprego. Chegou a vez dos profissionais empreendedores, com visão expandida das possibilidades de parcerias e trabalho, que encontrarão muito mais espaço para crescer.

A Russel Serviços está antenada e preparada para todas essas mudanças na dinâmica trabalhista e vem sendo exemplo de expertise no fornecimento de serviços terceirizados. Ajudando milhares de empresas a expandirem suas operações todos os dias, a Russel tem tido papel indispensável na popularização e desmitificação da terceirização.

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