Uma das primeiras etapas para você realizar um empreendimento é fazer o orçamento de obra. Um erro nessa etapa pode ser decisivo para as coisas darem errado nas etapas seguintes. Nesse texto iremos dar dicas para que esses erros não aconteçam.

1. Não estimar corretamente o quantitativo dos serviços

Em uma obra, é primordial avaliar a dimensão do que será feito e conhecer todos os recursos necessários (humanos e materiais) para realizar devidamente os serviços. Ao saber o que será executado em suas devidas proporções, o gestor dificilmente vai cometer erros relacionados a fatores, como:

  • Gastos excessivos com insumos: a recomendação é fazer um levantamento dos materiais com base no rendimento unitário dos itens para cada tipo de serviço. Além, é claro, de verificar quais serão os equipamentos necessários. Também é válido verificar se a melhor opção é adquirir ou alugar esses equipamentos.
  • Gastos exagerados com mão de obra: o ideal é verificar se os recursos existentes são suficientes para a realização dos serviços. Ou seja, conhecendo a produtividade da equipe, é possível dimensioná-la para cumprir os prazos acordados. Caso contrário, será necessário contratar novos colaboradores diretamente ou por meio de uma empresa terceirizada.

2. Não verificar os custos indiretos com atenção

É muito importante fazer um levantamento bastante minucioso dos gastos indiretos. Gastos indiretos são aqueles que não estão relacionados diretamente ao serviço, um exemplo seriam os gastos administrativos. Essa medida ajuda a evitar prejuízos para a empresa e deve levar em consideração os seguintes fatores:

  • Administração central: consiste na divisão de gastos da sede entre as obras da empresa, com custo que varia, geralmente, de 7% a 20%, dependendo do faturamento;
  • Custo financeiro: juros decorrentes de eventual necessidade de empréstimo de capital de giro para a execução de determinada obra ou serviço;
  • Seguros: engloba os seguros estabelecidos ou não no contrato, como garantia de execução contra terceiros, entre outros;
  • Garantias: são instrumentos usados para possibilitar o cumprimento do contrato, como caução ou papéis selecionados;
  • Margem de incerteza: é utilizada bastante pelas empresas para minimizar eventuais distorções no custo da obra e, geralmente, varia de 5% a 10%;
  • Carga tributária: é preciso levar em consideração os tributos municipais, estaduais e municipais para não haver erros no orçamento.

3. Falta de precisão na precificação dos serviços

Esse é um dos maiores erros no orçamento da obra. Se os passos anteriores não forem cumpridos, a precificação dos serviços não será feita de forma correta. Isso aumentará consideravelmente as possibilidades de a empresa ficar no prejuízo.

Para determinar o preço final, o orçamento deve considerar os custos diretos e os Benefícios e Despesas Indiretas. Dessa forma, os serviços podem ser bem precificados, aumentando as chances de os resultados financeiros alcançarem o patamar esperado.

4. Ter hábito de contar com índices desatualizados dos serviços

Para estimar o custo unitário de um serviço, é necessário levantar a composição de custo dele, ou seja, considerar consumo de materiais, mão de obra e equipamentos normalmente utilizados. Com a intenção de não haver erros, é importante manter o cadastro dos serviços atualizados com os últimos índices de consumo desses itens por unidade de serviço a ser executado.

Os dados devem ser atualizados constantemente, pois os índices — responsáveis por medir os custos — devem estar dentro da realidade. Existem bases disponibilizadas nos principais veículos do setor que liberam atualizações periódicas de acordo com o cenário do mercado. Contudo, é fundamental o diálogo entre os setores de orçamento e de obras sobre a produtividade das equipes e o rendimento dos materiais de acordo com a realidade da sua empresa.

5. Desconhecimento de métodos e técnicas de construção e planejamento

Deve estar claro no orçamento quais técnicas e métodos construtivos serão utilizados para a execução dos serviços. Isto pois qualquer detalhe pode fazer grandes diferenças no custo final da obra. Além disso, não se pode ignorar a logística dos materiais, dos equipamentos e das pessoas, pois isso pode impactar nos custos e no tempo de conclusão da obra.

Esses equívocos, normalmente, acontecem por não haver um conhecimento adequado das técnicas construtivas. Por outra perspectiva, um correto sequenciamento de atividades impede retrabalho e contribui para manter o serviço dentro do orçamento planejado.

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