Para conseguir gerenciar um processo logístico é necessário que você faça um planejamento e defina quais etapas serão seguidas. Uma gestão com eficiência traz a garantia que o cliente ficará satisfeito, gastos controlados e processos inteligentes na empresa. Isso significa que quanto mais atenção na gestão, menos chance de cometer erros logísticos e, consequentemente, de perder dinheiro.
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1. Falta de sincronia com produto e demanda
Ter um estoque cheio significa que a demanda está alta. Certo? Esperamos que sim! Se o volume não condiz com a realidade de saída do produto, a gestão de estoque está com falhas, e a empresa com problemas.
Para evitar isso, faça um acompanhamento de perto e uma análise das quantidades em estoque pela quantidade de saída, por exemplo. Faça o controle de estoque e considere as sazonalidades que podem influenciar na demanda da empresa, como Black Friday, Natal, Dia das Crianças, trocas de estação e outros fatores ligados ao mercado que a sua empresa atua.
2. Ter muitos processos manuais
Independente da tamanho da empresa, qualquer processo facilitado por softwares ou programação são mais seguros contra erros e fraudes. Isso porque procedimentos manuais além de serem menos eficazes em relação a agilidade, também são responsáveis por uma grande margem de imprecisão. Por isso, usar a tecnologia traz o melhor dos mundos: otimização do tempo e ajuste correto dos dados. Veja alguns exemplos de softwares que podem ajudar nos processos logísticos da sua empresa:
Exemplos de softwares para evitar erros logísticos
- Roteirizador: é um sistema de programação de entrega dinâmica, que considera as variáveis da viagem e oferece a melhor rota.
- TMS (Transportation Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transporte): software utilizado para gerir atividades relacionadas ao transporte, como organização de documentos de transporte, planejamento de manutenção dos veículos, controle de produtividade e custos.
- WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém): como o próprio nome pressupõe, trata-se de uma ferramenta para o gerenciamento de entrada saída e organização de estoque. De modo geral, o software permite manter atualizadas todas as informações sobre o que acontece no armazém.
- ERP (Enterprise Resource Planning ou Sistema de Gestão Empresarial): é um sistema de planejamento dos recursos da empresa responsável por algumas funções. Entre elas estão: registros de informações, cálculo da quantidade de matéria-prima em estoque, planejamentos, análise de rentabilidade e outros.
3. Atrasar na carga ou descarga
Conforme a Lei 13.103/2015, o motorista autônomo pode receber por tempo excedido de espera na carga e descarga. Segundo o artigo 9, as horas relativas ao tempo serão indenizadas na proporção de 30% do salário-hora normal.
O valor é calculado em relação a capacidade de tonelada do caminhão x hora, desde a chegada do veículo ao local. Como essa lei não tem utilidade para as transportadoras, é válido fazer uma negociação interna por meio de contratos. Para isso, deixe claro o processo operacional e o que a empresa se compromete ou não a cumprir.
Assim, será possível prevenir qualquer custo adicional e compromissos financeiros com a transportadora além do pagamento de frete. O contrato deve ter a função de facilitador do processo, portanto, a empresa deve validar apenas o que for viável dentro do respectivo cotidiano, e não se comprometer com alguma norma que será difícil cumprir.
Obviamente que o atraso não é ideal, mas se a empresa tiver uma área de espera segura para quando isso acontecer é um problema a menos para se preocupar. Por exemplo seguranças, estacionamentos próprios, instalações de câmeras pelos arredores da empresa e outras alternativas. Assim, evitará que qualquer carga ou descarga sofra situações desconfortáveis e prejuízos suscetivos a isso, como roubo ou avarias de carga.
4. Não se preocupar com qualificação de pessoas
Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que mais de 30% das indústrias do Brasil consideram mão de obra qualificada como um dos principais problemas enfrentados.
Pensando nisso, por que não investir em qualificação dos funcionários? Além da empresa estar mais preparada para a competitividade do mercado, ter capacitação é sinônimo de um serviço qualitativo e clientes satisfeitos.
Sabendo disso, muitos negócios investem em pessoas, criam programas de desenvolvimento e estimulam colaboradores a se aperfeiçoarem em suas funções. Assim, quando precisar expandir e crescer operações, a empresa provavelmente terá pessoas capacitadas para assumir cargos estratégicos e não perderá tempo – e dinheiro! – correndo atrás de profissionais no mercado.
5. Não acompanhar métricas e KPIs
Métricas e KPIs (ou Indicadores-Chaves de Desempenho, do inglês Key Performance Indicator) são responsáveis por avaliar em valores quantitativos a performance e eficiência de uma empresa.
Com a aplicação do método, é possível saber com propriedade se os processos logísticos da empresa estão no caminho certo. Além disso, os indicadores auxiliam na tomada de decisão, já que permitem que os gestores realizem análises mais assertivas.
Essa metodologia pode ser usada para verificar a qualidade de serviços prestados e contratados. E, de acordo com o resultado, manter ou destacar processos que não agregam a empresa. Alguns exemplos de KPIs de logística são: entregas no prazo, taxa de dificuldade de entrega, tempo de processamento de pedidos e de carregamento e descarregamento.
Leia: Entenda como investir em tecnologia logística pode te ajudar a reduzir os custos da sua empresa |
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